quarta-feira, 4 de setembro de 2013

VERDADE

VERDADE

Releio velhos textos,
Buscando reafirmar conceitos:
Clássicos são eternos,
Diz-me meus mestres.
Porém é preciso ir além,
Superá-los e a si próprio.
Pois algo sé É-enquanto-É!
(“Ao contar um conto põe-se um ponto?”).

Sem pôr-me não há!
E, sem haver, o que será?
Se sem degrau não há escada,
Só chega quem faz a caminha.
Toda afirmação já traz em si a negativa.
Para que serve a verdade (de hoje),
Se amanhã ela não mais será (mentira?).

Releio velhos textos, mestres de outrora.
Mas, porém como roupa velha, (não servem mais).
É preciso reescrever os conceitos,
Ser o próprio mestre,
E criar a partir de Si a verdade.
Um paradigma de agora,
Eterno por ora.
Verdade!
Quem sabe?

Autor:  Marlon Lelis de Oliveira

Guarulhos, 15 de janeiro de 2011 

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