sexta-feira, 6 de setembro de 2013

RESTA A FÉ!

RESTA A FÉ!

Não sou nada!
Menor que um grão de mostarda.

Em qual solo repouso?
(Se) nem um mendicante colo ouso.

Se nada sou
Só posso esperar, pois, aonde vou?

O sentido se perde
Como, se vai, a mata verde

Anseio, romper o ciclo
Um petiz, a imaginar moto num triciclo

Vivo agora como aquém
Ilusão terrena d’uma promessa de além

Não sou nada!
(Resta a fé, Deus criou a pessoa, amada)



Autor: Marlon Lelis de Oliveira

Guarulhos, 05 de março de 2013

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