sexta-feira, 6 de setembro de 2013

ECO VITA

ECO VITA

Suster a vida
No verde esperança
Furtar-se a ser Midas

Uma semente cai
Uma árvore vem
Uma flor também
Uma fruta se esvai

O ciclo se constrói
Geração pós-geração
O Homem destrói

O tempo gasto, na preservação,
Perdido, exaurido, na extração,
Exige o preço, qual trigo na mó,
Resta o “aí” silente de dar dó.

Talvez a lápide: Jaz!
No calendário, apenas um dia,
Alento a dar sensação de paz.


Autor: Marlon Lelis de Oliveira
Guarulhos/SP, 02 de abril de 2013

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