quinta-feira, 5 de setembro de 2013

TUDO

TUDO

Tudo,
Vazio como fundo,
Sem sentido o mundo.
Sol ou lua rotundo,
Gira e gira e, nada
Passa, esta espada
Transpassada,
Uma dor infinda.

Tudo,
Fica acromático,
Tempo estático,
Viver miasmático.
Ausente o prazer,
Resta o quê ao ser?
Fugir do viver.

Tudo,
Reduz ao extático,
Este é fatídico.
Fado (meta)psíquico,
Não há resposta;
Nem proposta,
Apenas prostra.

Tudo,
Tem seu ciclo,
Findo anisociclo,
Volve o trilo:
Entonar e ruar,
Profuso luminar.
Ide celebrar!!!

Autor: Marlon Lelis de Oliveira
Guarulhos/SP, 26 de janeiro de 2013

Para consulta dos termos: www.dicio.com.br/

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