TUDO
Tudo,
Vazio
como fundo,
Sem
sentido o mundo.
Sol
ou lua rotundo,
Gira
e gira e, nada
Passa,
esta espada
Transpassada,
Uma
dor infinda.
Tudo,
Fica
acromático,
Tempo
estático,
Viver
miasmático.
Ausente o prazer,
Resta o quê ao ser?
Fugir do viver.
Tudo,
Reduz ao extático,
Este é fatídico.
Fado (meta)psíquico,
Não há resposta;
Nem proposta,
Apenas prostra.
Tudo,
Tem seu ciclo,
Findo anisociclo,
Volve o trilo:
Entonar e ruar,
Profuso luminar.
Ide celebrar!!!
Autor: Marlon Lelis de Oliveira
Guarulhos/SP, 26 de janeiro de 2013
Para consulta dos termos: www.dicio.com.br/
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