QUANDO VOCÊ SOME
Quando
você some,
Tudo
fica cinza,
Frio
e sem calor.
A angustia consome,
Tudo agoniza,
Subjaz o ardor.
Resta um epítome;
Só, Sobrepor, o niza
E ir, manso, ao lavor.
Suprir esta síndrome,
Soerguer a baliza,
Supino fulgor.
Urdir o estame:
Resta a reza,
Dança e louvor.
Realizar a vindime,
Desta fausta realeza:
O incognoscível amor!
Autor: Marlon Lelis de Oliveira
Guarulhos, 26 de janeiro de 2013
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