1º DE JANEIRO
Um tédio assenhora-me
Evade qualquer motivo
Insiste o tempo a perder-me
Inquiro cadê o Ser ativo
Há qual limbo fora
Apenas espero; até a chuva
cai
Terrível contar para ir
embora
Não passa o tempo, mas ele
se esvai
Sei que nada é eterno
Nem o tempo, nem o tédio
E o motivo volverá
sempiterno
Porquanto medito vendo o
séquio
E vem a vida como seio
materno
Alimentando o sonho do Ser
médio
Autor: Marlon Lelis de
Oliveira
Guarulhos, 10 janeiro
de 2012
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