sábado, 7 de setembro de 2013

VOCÊ É MULHER

VOCÊ É MULHER

Você é mulher
Para uma noite inteira
Deixar extasiado
Contemplar manhoso
Parte a parte encantado
Este desejo fervoroso
Ficar prostrado, lânguido
Perder todos os sentidos
Corpo e alma, enlevados
Todos os ritos seguido
Mito e tabu, repetido
Traz a chave do Divino
Que dada por prazer
Revela, em si, o destino
Morrer neste Oasis;
Encontrar o pleno viver,
Tudo neste todo
Caos cósmico a reger
Sensação sutil, Êxodo
Remete ao não-ser
Só há razão em você.

Você é mulher,
Para ao iniciar o Dia,
Seguir avante
Com certeza plena
Ter a companheira, a amante...
Que ressignifica a via
Deste andejo militante
Apenas um ádvena
Nesta longa e distante
Cidade, mas traz certeza,
Da esperança de chegar
Da promessa instigante
Que Faz a busca confirmar...
Tudo neste todo
Terra prometida, chegada
Conduzido a seu modo
Sempre volto a amada
Encontro o meu viver
Revela em sua delicadeza
Só há razão em você!!!


Autor: Marlon Lelis de Oliveira

Guarulhos, 07 de setembro de 2013

FICAR SEM VOCÊ

FICAR SEM VOCÊ

Ficar sem você,
Como viver no vácuo,
Sem ar;
Como andar pelo espaço,
Pisar sobre nada,
Sem chão:

Ficar sem você,
É olhar o céu,
Sem as estrelas e o luar,
Perder a beleza;
Como viola sem ponteio,
Fica muda, sem graça,
Perde a magia.

Ficar sem você,
Improvável,
Impossível,
Impensável,
Inconcebível,
Incognoscível....

Ficar sem você,
Nem Deus,
Pois “eis que tudo é bom”,
Di-Lo.
Porque você,
É sua melhor obra!!!

Autor: Marlon Lelis de Oliveira

Guarulhos, 03 de setembro de 2013

BASTA UM GESTO

BASTA UM GESTO

Basta um gesto, só um gesto,
Para que entenda o meu amor.
Sei que não sou digno deste ato,
Afinal quem sou? Apenas andor.

Vós: Semideusa, anseio conduzir.
Resta-me o escaldo que lacera,
Ter você e não, como não sentir,
A fissura abissal  que exaspera.

Fico hirto, qual banco da praça,
Que só tem razão no encontro,
Em cada casal que se faz graça,
Tornar o viés lúdico que nutro.

Em felicitar este meu coração,
Com sua magnânima presença.
Alvoroçar primaveril a adoção,
Deste poeta, escravo da fiança.

Que se estabelece na sua musa.
E, vindo sempre me encantar,
Afinal que vale se não me usa.
Basta um gesto: Eis a lhe amar!


Autor: Marlon Lelis de Oliveira
Guarulhos, 01 de setembro de 2013
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MORENA MANHOSA...

MORENA MANHOSA...

Morena manhosa
Vem toda prosa
Trazendo faceira
O fruto da maciera

Oferta que este Adão
Dela serve e, faz razão
Imanente do Éden,
Que lhe tange além

Pudera redarguir
Cada sorte e seguir
Rumo  seu coração
Sê-lhe uno então

Morena manhosa
Faz-me seu consorte
Permita ò formosa
Tocar-lhe com porte

Se perco o paraíso
Sigo na vida feliz
Levo-o minha petiz
Em você, o equalizo.

Autor: Marlon Lelis de Oliveira

Guarulhos, 29 de agosto de 2013

LUTO E FANTASMAS

LUTO E FANTASMAS

Esta espera atormenta
Só a expectativa já mata
Nem bem supero o luto
Vem seu fantasma roto

Queria apenas lhe amar
Nada mais que em si ser
Razão e o porquê de dar
Corpo e a alma e, o viver

Que fez além de não cuidar
Tratar tão comum o especial
Despreza a entrega e o doar

Fico e tremo qual colegial
Sei ser obsessão este amar
Sinto, dói, sua  falta abissal

Autor: Marlon Lelis de Oliveira

Guarulhos, 28 de agosto de 2013

NESGA DE LUZ

NESGA DE LUZ

Nesga  de luz
Irrompe nuvens
Este fio conduz
Novas  viagens

Ainda um fiã
Que escorreito
Me diz num afã
Talvez perfeito

Você ao fim
Alfa e Ómega
Terno carmim
 Se aprochega

Minha musa
Sabes no peito
Vai toda fusa
Deste leito

Suste a cruz
Sana a dor
Pujante luz
Fulgura sor

Meu sentido
Torna-o norte
Em si provido
Sou consorte

Autor: Marlon Lelis de Oliveira

Guarulhos, 27 de agosto de 2013

QUESTÕES!?

QUESTÕES!?

Até quando,
Ficarei na janela,
Lhe esperando;
Passar para vê-la?

Haverá razão,
Nesta pueril espera,
Ou e ilusão;
Falácias de uma quimera?

Basta um olhar,
Ao que lhe contempla,
Para lhe sanar;
A vontade de tê-la?

Contentar-se-á,
Ao que se lhe de,
Para espiar;
E sublimar você?

Virá um dia,
Atender este desejo,
Que confia;
Pode se dar no beijo?

Muitas questões,
Suscita esta janela,
Miríades emoções;
Ver, ter... E como sabê-la?


Autor: Marlon Lelis de Oliveira

Guarulhos, 20 de agosto de 2013

OUÇO CANÇÕES...

OUÇO CANÇÕES...

Ouço canções...
Óperas, sinfonias...
Busco em cada nota
Uma singular
Que me traga você
Quantas harmonias
Tantas e tantas
Nenhuma a tocar
O seu pleno Ser
E nestas porções
Sois uma teofania
Deus é esteta
Perfeito a criar
Ninguém a ter
Tais condições
Pois como aporia
Qual  resposta
Deste buscar
Esta em você
Letra e melodia
Ouço canções...


Autor: Marlon Lelis de Oliveira

Guarulhos, 20 de agosto de 2013

SOU CONTIGO

SOU CONTIGO

Sua espera será atendida,
No tempo e espaço,
Ainda que, se encontre cindida.
Confia: Siga, passo-a-passo.
Ter sucesso não é sorte,
Porém; dedicação e mérito.
Lhe conheço, és forte.
Sou contigo, tenho dito!

Autor: Marlon Lelis de Oliveira
Guarulhos, 19 agosto de 2013

FELICIDADES (Feliz Aniversário)

Felicidades
(Feliz  Aniversário)

Por certo tempo, a espera,
Com grande expectativa,
Tudo se fez pela quimera,
Que em breve virá ativa.
Ao encanto e contentamento,
De cada um da nova família,
Trazendo seu pleno alento,
Pois a todos traz sua alegria.
Ninguém fica incólume.
Este Ser tem sua magia,
Seu existir é o lume;
Transforma noite em dia.
Sê bem vinda!
O mundo ê seu, conquiste-o.
Sois em tudo linda,
Faça como deseja-o.
Em cada natalício,
Momento da memória,
Daquele idílico dia.
Siga, a vida é exercício.
Escolha o caminho,
Caminhe, ira chegar.
Assim é ao sair do ninho,
Todo pássaro tem que voar.
Seja feliz, hoje e sempre:
Felicidades,
Feliz aniversário!
Parabéns!!!


Autor: Marlon Lelis de Oliveira

Guarulhos, 17 de agosto de 2013 

CANARINHO

CANARINHO

Quando pequeno tinha um canarinho,
Que da sua gaiola cantava,
Ressoava na mata e seu eco voltava.
Era meu parceiro ao pinho.

Um dia, de repente, veio uma canarinha,
E tamborilava na gaiola, os dois festejavam.
Notei,  porém, sua tristeza, sem a passarinha,
Foi retumbante como definhava, os dias passavam.

Percebi, já não mais cantava com alegria.
Tudo pelo amor, imenso amor a canarinha.
Emudeceu meu parceiro, acabou a cantoria.
Não suportei sua dor, da gaiola abri a portinha.

Voltou sua alegria, voltou a cantoria, foi uma folia;
A mata ficou em festa, os gorjeios  enebriava.
O canarinho seguiu seu destino e quem amava,
Eu consolei na viola a saudade, segui a romaria.


Autor: Marlon Lelis de Oliveira

Guarulhos, 17 agosto 2013

MUSA AO SOL

MUSA AO SOL

Que inveja do sol,
Tocando sua tez morena,
Iluminando cada pontinho,
Que faz de você meu farol.

Minha retina tomada,
Não pelo sol, de certo,
Mas pela luminescência da tez,
Irradiada da musa amada.

Fico assim qual ermitão,
Contemplando toda sua beleza,
E outra não há na Criação.

Rendido, ante o sagrado ato de fé.
Eis, poeta o éden, é certeza.
E, ao fim dizes: Faltou o café!


Autor; Marlon Lelis de Oliveira

Guarulhos, 16 de agosto de 2013

IGUAL MENINO...

Igual menino...

Apenas o silêncio me acompanha
Nenhuma presença, cadê você?
Estou neste istmo qual ermitão
Sofredor desta ausência tamanha
Nada consola, espero e... Cadê?
Igual menino em Cosme e Damião,
Pede o doce que não vem, só assanha.


Autor: Marlon Lelis de Oliveira

Guarulhos, 14 de agosto de 2013

VOU CONDUZIR VOCÊ... MEU AMOR

VOU CONDUZIR VOCÊ...

Meu amor

Vou conduzir você...
Ainda assim terá medo?
Farei para ti uma ponte,
Mais sólida que de Asgard,
Levá-la-ei  pela mão...
Como minha garotinha,
Deixarei que sinta meu pulsar,
Dando-lhe  o ritmo,
Ao caminhar veras o céu...
Cheinho de estrelas para você,
Uma a uma mandei acender
Só para iluminar sua noite,
E se ainda assim...
Medo ou estranheza sentir,
Serei seu sol, em meio dia,
Para não temer, vamos vencer!!!
Meu amor...


Autor: Marlon Lelis de Oliveira

Guarulhos, 08 de agosto de 2013. 

O TEMPO TRAZ

O TEMPO TRAZ

O tempo traz segredos que só o tempo traz
Um aprendizado constante em seu olhar
Pois em cada espaço vivido um tom de paz
Para fortalecer cada passo um novo andar

O tempo traz a resposta a cada pergunta
Ainda que não feita, mesmo impensada,
Virá com certeza o tempo a que será feita
Tudo tem seu momento e hora marcada

O tempo traz por mais breve ou longo
Só esperar, mas isso a paciência ensina,
Não há nada que não tenha seu dialogo
Nada fica no tempo, sempre se encima

O tempo traz a cada virada do tempo
O sabor dos  ventos que vem d’ além
Sem o que não resiste o contratempo
E a este espaço-tempo resta o amém.

O tempo traz por mais que não queira
A saudade presença deste silente amor
Semideusa, cada verso é fruto desta leira,
Espero que sinta a emoção deste fervor.


Autor: Marlon Lelis de Oliveira

Guarulhos, 07 de agosto de 2013. 

AUTOPSIA

AUTOPSIA


Quando, no dia final, eu me for,
Quero que seja nos braços seus,
Entre mil e um beijos de amor;
Entro feliz na morada dos céus.

Levarei sua doce recordação,
Baterei a porta rindo a toa.
Saberei, vivi em ti a emoção,
De per si o amor, ê vida boa.

E se Pedro, o quiser saber:
Se amei? Lhe direi: Demais!
Pois, lhe amei, em meu viver.

Eis o segredo do que me faz;
Nem precisa autopsia fazer.
Saberá: Foi amor. Vou em paz!


Autor: Marlon Lelis de Oliveira

Guarulhos, 04 de agosto de 2013

O QUE VAI NO CORAÇÃO

O  QUE VAI NO CORAÇÃO

A boca, só fala
O que vai no coração,
E sempre embala,

Mesmo sem saber,
Uma canção.
Vem, inundar o ser,

E assente permear,
Cada dos atos,
Que faz semear;

Outra possível relação.
E, nisso fala
Direto ao coração.

Acorda o fiável amor,
Que não se cala,
Mas, canta sua canção.

Autor: Marlon Lelis de Oliveira

Guarulhos, 01 de agosto de 2013 

OLHAR VOCÊ

OLHAR VOCÊ

Ver você com cuidado
Em cada um pontinho
Deste lindo corpinho
Que anseia o amado

Buscar no fundo dos olhos
A luz que anima o amor
Aquele que lhe dá  fervor
Trazendo-lhe seu louros

Sentir que nestes versos
É possível  lhe tocar
Todos os seus desejos

Ao peito acalentar,
No néctar dos seus beijos,
E, lhe aquecer neste amar.

Autor:  Marlon Lelis de Oliveira
Guarulhos, 29 junho de 2013

MINHA POETISA

Minha poetisa

Cada verso, seu, sorvo como néctar,
Que nem os anjos os podem beber,
Não são aos deuses que lhe dirige,
Mas ao homem, mortal, que o lê.
Diante do qual se encontra a ponte,
Ligando o aqui e agora e o além.
Uma forma inaudita de ver a Deus,
Plena na deusa que o verso suste.
Posso sentir toda lisonja de Lo ter,
Para tendo-o realizar o desejo,
Deste poder encontrar-lhe.
E, no verso, sorver poema e poeta...

Meu beijo

Marlon Lelis

Guarulhos, 25 de julho de 2013 

EU ACREDITO

EU ACREDITO

Quando tudo parece definitivo
Manter a fé, e seguir adiante,
Apenas e só o tempo é efetivo
O mais é construído, avante!

Não lhe abafe a esperança
Mas saiba o que ela produz.
És o portador da esperança,
Surpreenda o mundo, reluz!

Viva aqui e agora, o além,
Antegoze pleno, o paraíso,
Sê proativo, faça-o bem,
Dê o amor; renua o miso.

Motive, vá, levanta e anda!
Ide, caminha, outros virão,
Sem olhar para trás, vianda
Não! Impossível! Até dirão.

Faça o seu tempo no tempo
Neste se realiza todo o existir
Não detenha, finque a empo
Colha, pronto; agora é servir

Quando tudo parece definitivo
Desconfie, pois pode ser mito
Avance para além do lenitivo
Redarga sua fé: Eu acredito!!!


Autor: Marlon Lelis de Oliveira
Guarulhos, 25 de julho de 2013
(11) 2885-6997 [livre]
99383-4727 [claro] / 96470-3513 [vivo]
97047-2187 [tim]/ 96688-7475 [oi]
FACE: Marlon Lelis de Oliveira ou poeta Marlon lelis

NÃO É DESTINO...

NÃO É DESTINO...


O que tem hoje é o que é.
Não destino, nem sorte.
Apenas o que plantou.
Se não o fez, não basta fé.
Precisará de outro norte,
Pois nada é como planejou.

Ficar olhando o horizonte,
Incógnito e insólito,
Não terá resposta alguma.
Nem orando, há ponte.
Haverá outro acólito,
Basta ir além da bruma.

Muitos preferem esperar,
Confiar que o melhor virá.
E, no hoje então plante,
Regue, cuide, irá florar,
Espere e creia, frutificará
Um amanhã exuberante.


Autor:  Marlon Lelis de Oliveira

Guarulhos, 19 de julho de 2013

VÃ É A VIDA QUE SE CONSOME

VÃ É A VIDA QUE SE CONSOME

Olhei os lírios dos campos
Não tecem, mas como são belos;
E, veja os pássaros do céu,
Sem terem casas, vivem ao léu.

Para tudo há o sentido,
Até para o fio de cabelo caído.
Vã é a vida que se consome,
E dela só se leva o que se come.

Enquanto se é vivo; viva!
O projeto de amanhã; fazei-o hoje!
Aí o segredo (do sucesso): Mente proativa!

Se devagar é que se vai ao longe,
Na perseverança, advém combativa,
Todas as pessoas: A pecadora e o monge.


Autor: Marlon Lelis de Oliveira
Guarulhos, 10 de julho de 2013


VEM PRA RUA!!!... VEM?!!!...

VEM PRA RUA!!!... VEM?!!!...

Era um, eram dois, eram três...
Eram mil... De repente milhão...
Era o povo nas ruas...
Um grito ecoando...
“O gigante acordou!!!”...
“Vem para rua!!!... Vem?!!!”...

Levante civil, o povo não é rés,
Tem consciente é uma legião,
Não é um bando de muas,
Faz sua história cantando.
Em todos seu refrão ressoou,
E fez o prodígio: Um por cem!


Autor: Marlon Lelis de Oliveira
Guarulhos, 08 de julho de 2013
*Mua(s) = mula(s)


PROFECIA

PROFECIA

Ainda vou lhe encontrar,
Aqui ou acolá,
Para quem sabe só olhar.

Cerúleo o Ser que há,
Em você,
Fitar mar e céu, o maná.

Esperar por vossa mercê,
Nas paralelas,
Uma esperança clichê.

Ter-lhe ao menos nelas,
Uma ilusão,
Em meio estas procelas.

Ver-lhe serena o coração,
Traz a profecia,
Lhe encontrar na devoção.


Autor: Marlon Lelis de Oliveira
Guarulhos, 08 de julho de 2013
*Procela: s.f. Tormenta no mar; tempestade.
Fig. Grande agitação.


SEM RIMA, É A VIDA!*

SEM RIMA, É A VIDA!*

Há sempre na questão quatro lados
O Meu, o Seu, o Nosso e, a Verdade.
Quem olha vê somente o que quer ver
Em certezas emite-se o interesse a Si

Uns veem na ação fruto da peraltice;
Releve, pois nada são que meninos.
Outros, bandidos infiltrados nas ruas.
Alguns, preferem a crítica à repressão.

O que há de fato, é apenas e só o fato
Real, nada moral, una horda oportuna,
Onde a onda traz tudo, até o tubarão.
Antinomia às barras da democracia.

Mas, é a verdade nisso tudo, cadê?
Será, resiste a este poema, sem rima?


Autor: Marlon Lelis de Oliveira
Guarulhos, 26 de junho de 2013.

*1º poema Galício, e rima viúva.

DE QUE ADIANTA

DE QUE ADIANTA


De que adianta lhe ver,
Se só ver não é lhe tocar,
E, sem tocar é não lhe ter,
Não ter: De que vale amar?

Me pergunto e, fito a tela,
A tela se mostra quão bela
Possa vir a ser, seu desejo,
Espero em vão pelo cortejo.

Porém, fica só fazendo figa.
E, de que adianta lhe ver,
Se não se pode tocar, diga?

Já não sabe qual o querer,
Apenas o belo que instiga.
Apreciar-lhe: É meu pascer!


Autor: Marlon Lelis de Oliveira

Guarulhos, 25 de junho de 2013 

O GIGANTE ACORDA?!

O GIGANTE ACORDA?!

O gigante acorda
Não sabe que dorme,
Não sabe que é gigante,
Simplesmente desperta,
E volve sua energia à rua,
Não sabe que ela toda é sua,
Apenas a vontade de ser livre,
Pulsa intenso vocifera seu timbre,
Segue infante tateando seu futuro,
Clama por um novo tempo nascituro,
Escorreito assume, pois o viés presente,
Célere, canta e dança, convivas contente,
Chama à praça os confrades, quer uma nação,
Sugere novos rumos, outros prumos, um torrão,
Basta de vulgar condução, quer outra forma de fio,
Precisa outro vórtice, convoca, incita  esperante o cio,
Hercúlea empreitada gestar a “Pátria amada, idolatrada”,
Ó “Brasil, um sonho intenso, um raio vivido, terra adorada”,
Se levanta as forças que obnubilam seu norte e sua  harmonia,
Terás certeza de “que um filho teu não foges a luta”, tem valentia,
Esta no espaço que lhe pertence, a praça, lugar deste povo heroico,
Retumba sua luta, ó gigante, e levanta do berço esplêndido, sê estoico,
Certeza há, a vitória virá, não tem quem possa impedir, vaticina a profecia,
O gigante acorda, e vai à rua, leva a bandeira da pátria amada, é democracia!!!


Guarulhos, 18 junho de 2013
Autor:  Marlon Lelis de Oliveira
Psicólogo, Coord. MCCE/SP, Presid. Instituto Pró-Cidadania,
Membro-Colaborador: Comissão Político Eleitoral - OAB Guarulhos/SP,
Autor Cartilha "DE OLHO NAS ELEIÇOES"

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FACE: Marlon Lelis de Oliveira ou Poeta Marlon Lelis

SENTIDO

SENTIDO

Voltei
Sem sentido
Andei
Estava perdido
Parei
Enfim rendido
Soltei
Meu bramido
Busquei
Ao léu sentido
Findei
Tal projeto ido
Tornei
Um quê desiludido
Farei
Então algo sucedido
Darei
Significado ao tido
Viverei
Mesmo interrompido
Passarei
Como tudo vivido
Voltarei
Donde houvera saído.

Autor: Marlon Lelis de Oliveira
Guarulhos, 16 junho de 2013

LEMBRANÇA

LEMBRANÇA

Você:
É somente uma lembrança,
Passageira;
Como a brisa no entardecer,
Faceira;
Vem bafejar as andanças,
Companheira;
Junto ao alforje e a algibeira,
Sorrateira;
Recôndita para soerguer,
Matreira;
Nas lembranças a prometer,
Parceira;
Crer? Em Você? Não mais creio,
Embusteira;
Cansei da promessa do bom seio,
Corriqueira;
Você:
É somente uma lembrança,
Derradeira!

Autor: Marlon Lelis de Oliveira

Guarulhos, 29 de maio de 2013

UMA HORA

UMA HORA

Uma hora o destino bate a sua porta,
Unte-a para não ranger...
Pois pode emperrar ao abrir e perder.

Afinal, toda sorte do mundo é torta,
Busca uma porta, aberta...
Seja, pois, a sua, uma escolha a ter.

Garanto-lhe, que não haverá jeitinho.
É fato, vem lepto...
E se desatento, perderá o caminho.

Se frui absorto e sem preparo certo
Vem tudo incerto...
Fecha a porta, sem o quê maneirinho.


Autor: Marlon Lelis de Oliveira
Guarulhos, 28 maio de 2013 

FAZER O QUE?!

Fazer o que?!

Com um lápis na mão
Uma folha à frente
Fazer o quê?

Pergunta-se em vão
Pois é ausente
O que fazer

Tem prazo a cumprir
Ai, ai, meu Deus
Isso aperta

Não dá para remir
Se foi, só adeus
Sobra a peta

Olha a estrada, longa
La vai são João
É festa

Preclui, não prolonga
É fato, e então
O que resta?

Com um lápis na mão
Não há luva
Fazer o quê?

Talvez rimas em “ão”
Antes que turva
O dia, fim, claque!


Autor: Marlon Lelis de Oliveira

Guarulhos, 22 maio de 2013

SONETO DE UM AMOR ANTIGO

SONETO DE UM AMOR ANTIGO

Este amor antigo,
Que (as vezes) se faz de amigo.
Não se deixa esquecer
E, não me deixa viver.

A ele, sinto calado.
Cada um seguiu seu lado,
Consensual, sobrou amizade:
Ilusão, mentira, é a verdade!

Não se mata o amor,
Nem se obnubila seu fulgor.
Resta se iludir o coração,

Chamar de amigo, o amor de então.
Viver esta sensação, de lhe ter
Este amor antigo, completa meu ser.


Autor: Marlon Lelis de Oliveira
Guarulhos, 17 de maio de 2013

VOCÊ FAZ A DIFERENÇA*!?

VOCÊ FAZ A DIFERENÇA*!?


Hoje é o mandamento da vez
Fazer a diferença
Sem medidas ou a razão da tez

Replica quanto matraca a ordem
Um sábio, quiça?
Pudera ser a própria via do Éden
                                        
Ausente de si, apenas reproduz
Regurgita chavão
Idea a roda e, age qual avestruz

Para onde se vai, é-lhe a medida
Estira tal pavão
Que supino justapõe a sua subida


Autor: Marlon Lelis de Oliveira
Guarulhos, 11 de maio de 2013


(*)diferença | s. f.
3ª pess. sing. pres. ind. de diferençar
2ª pess. sing. imp. de diferençar

diferença
s. f.
s. f.
1. Qualidade daquele ou aquilo que é diferente.
2. Falta de semelhança, alteração.
3. Desconformidade.
4. Diversidade.
5. Divergência.
6. Desavença.
7. Inexactidão.Inexatidão.Inexatidão.
8. Prejuízo; transtorno.
9. Excesso de uma grandeza ou quantidade, em relação a outra; resto.
diferença de nível: diferença de altura ou de plano.

diferençar - Conjugar
v. tr.
v. tr.
1. Fazer diferença ou distinção entre.
2. Distinguir.
3. Tornar diverso.

4. Discriminar, notar.

BABEL

BABEL

Hoje resolvi pensar
Nossa como é difícil
Minha mente limpar
Vem tudo muito ágil

Em cada dos canto
Esconde um canto
De canto em canto
Desvela o encanto

Supera a vontade
Pensar, impossível
É a exata verdade

Em cada um novel
Penso ser a deidade
A razão de ti Babel


Autor: Marlon Lelis de Oliveira

Guarulhos, 08 maio de 2013 

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

SEMPRE É UM PRAZER ESCREVER PARA VOCÊ

SEMPRE É UM PRAZER ESCREVER PARA VOCÊ

Sempre é um prazer escrever para você,
dizer palavras que tragam à órbita
como pulsar, para iluminar sua certeza
de que, haverá um dia novo, mais doce e,
que no horizonte tudo vai se realizar,
em cada ponto, no que se determinar,
tudo vai ter seu lugar, basta o tempo
vir a ele se dar, como agricultor
conhece o segredo, infundo da terra,
e, nela deposita suas sementes,
cuida, protege, alimenta, e zela,
pois, sabe que haverá a flor e o fruto,
assim é, quem planta, colhe muito,
cem por um, sê bíblico, confia em si,
e, tudo mais lhe será acrescentado,
afinal, para isto, é preciso buscar,
primeiro, o que lhe fundamental,
o mais será apenas um ponto,
quiça, terminativo, final!!!


Autor: Marlon Lelis de Oliveira

Guarulhos, 30 de abril de 2013

VOCÊ CHEGOU

VOCÊ CHEGOU

Era para ser só um olhar,
Chegou, assim sem mais,
Quando apercebeu já era,
Eis que estava inserido,
Em cada cômodo a instar,
Tudo que lhe há compraz,
Suave e sutil, em si gera,
Toda ação de que ungido.

Um átimo, o Fiat cósmico,
Tem no encontro o igual,
Ser acolhida, um espectro,
Que fulgura na lembrança,
Um eco cardio dinâmico,
Intenso, nada de casual,
Tomou o espaço a metro,
Fez sua pose qual criança.

A falta sentida é o fruto,
Da semente que gerida,
Prepara-se, flor advinda,
Uma colheita, pois, é certa,
Vence o turro e o de bruto,
Conquista o lugar, querida,
Adoça manhosa e, avinda,
Em sua volta...  Terá festa!!!


Autor: Marlon Lelis de Oliveira
Guarulhos, 20 de abril de 2013

AS PALAVRAS

AS PALAVRAS

As palavras como que carbono
Constitui e estrutura tudo que há
Do lixo ao luxo e, com abono
Sua origem e suplementos, é o bê-á-bá

Da vida e da sopa primordial
Sem o quê subjaz ao caos
A palavra é a “Fiat” viral
Encarna e amalgama a todos nós.


Autor: Marlon Lelis de Oliveira

Guarulhos/SP, 04 de abril de 2013

ANTEGOZO

ANTEGOZO

Penso em você a toda hora,
Como estou agora.
A vontade açoda, é intensa.
Esperar seus mimos compensa.
Enquanto isso, antegozo.
prevendo o encontro, cozo.
É preciso, muito, cuidar:
É verbo imperativo lhe amar!

Autor: Marlon Lelis

Guarulhos, 03 de março de 2013
Autor: Marlon Lelis
Guarulhos, 03 de abril de 2013

ECO VITA

ECO VITA

Suster a vida
No verde esperança
Furtar-se a ser Midas

Uma semente cai
Uma árvore vem
Uma flor também
Uma fruta se esvai

O ciclo se constrói
Geração pós-geração
O Homem destrói

O tempo gasto, na preservação,
Perdido, exaurido, na extração,
Exige o preço, qual trigo na mó,
Resta o “aí” silente de dar dó.

Talvez a lápide: Jaz!
No calendário, apenas um dia,
Alento a dar sensação de paz.


Autor: Marlon Lelis de Oliveira
Guarulhos/SP, 02 de abril de 2013