DE QUE ADIANTA
De
que adianta lhe ver,
Se
só ver não é lhe tocar,
E,
sem tocar é não lhe ter,
Não ter: De que vale amar?
Me pergunto e, fito a tela,
A tela se mostra quão bela
Possa vir a ser, seu desejo,
Espero em vão pelo cortejo.
Porém, fica só fazendo figa.
E, de que adianta lhe ver,
Se não se pode tocar, diga?
Já não sabe qual o querer,
Apenas o belo que instiga.
Apreciar-lhe: É meu pascer!
Autor: Marlon
Lelis de Oliveira
Guarulhos, 25 de junho de 2013
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