UMA LINHA
O modo que se lida com a realidade diz da
ilusão da mente
O devir metafísico daquela que habita o inconsciente
Cada estame desta ôntica verdade traz
o-ser-que-sente
Fugaz existência do poeta que nela
realiza-o demente
Como harpia do agouro da vida e, da morte
nascente
Jaz qual emblema corpóreo: eis aqui a
lapide poente.
Pudera ir além monte, galgar outro e mais
outro fluente
Buscando apenas a verdade se ela é de fato
um ente
Pois que vale ao poeta se
a filosofia lhe mente
Restar-lhe-á o que? Só a
ilusão da mente!
Autor: Marlon Lelis de Oliveira
Guarulhos, 02 de Janeiro
de 2011
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