terça-feira, 9 de julho de 2013

UMA LINHA

UMA LINHA
 
O modo que se lida com a realidade diz da ilusão da mente
O devir metafísico daquela que habita o inconsciente
Cada estame desta ôntica verdade traz o-ser-que-sente
Fugaz existência do poeta que nela realiza-o demente
Como harpia do agouro da vida e, da morte nascente
Jaz qual emblema corpóreo: eis aqui a lapide poente.
Pudera ir além monte, galgar outro e mais outro fluente
Buscando apenas a verdade se ela é de fato um ente
Pois que vale ao poeta se a filosofia lhe mente      
Restar-lhe-á o que? Só a ilusão da mente!
 
 
Autor: Marlon Lelis de Oliveira
Guarulhos, 02 de Janeiro de 2011
 

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