domingo, 16 de janeiro de 2011

VERDADE

VERDADE

Releio velhos textos,
Buscando reafirmar conceitos:
Clássicos são eternos,
Diz-me meus mestres.
Porém é preciso ir além,
Superá-los e a si próprio.
Pois algo sé É-enquanto-É!
(“Ao contar um conto põe-se um ponto”).

Sem pôr-me não há!
E, sem haver, o que será?
Se sem degrau não há escada,
Só chega quem faz a caminha.
Toda afirmação já traz em si a negativa.
Para que serve a verdade (de hoje),
Se amanhã ela não mais será (mentira?).

Releio velhos textos, mestres de outrora.
Mas, porém como roupa velha, (não servem mais).
É preciso reescrever os conceitos,
Ser o próprio mestre,
E criar a partir de Si a verdade.
Um paradigma de agora,
Eterno por ora.
Verdade!
Quem sabe?
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Autor: Marlon Lelis de Oliveira
Guarulhos, 15 de janeiro de 2011

2 comentários:

Celina Casalotti disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Celina Casalotti disse...

PARABENS!!!!!MUITO LINDA LER HOJE ESTE SEU ESCRITO ME TROUXE RESPOSTA PARA ALGO QUE EU QUERIA OBRIGADA BJO POETA
CELINA